sábado, 19 de junho de 2010

GALERIA VIVA

O Tarrafa Botequim e Galeria, localizado no urbanoíde bairro do Rio Vermelho, apresenta a “Galeria Viva”, um verdadeiro vulcão cultural em constante estado de erupção, oferecendo Exposições e Oficinas integradas com performances áudiovisuais propondo a reciclagem num sentido para além da matéria prima, buscando reciclar e transformar consciências ao proporcionar às pessoas envolvimento direto e intenso com o hábito de reciclar e reaproveitar materiais beneficiados como matéria-prima para um novo produto artístico.




Hoje, as 22hs Festa de lançamento da Galeria Viva.

Onde? O Tarrafa Botequim e Galeria, Rua da Paciência, nº 116, próximo a Praça do Acarajé da Dinha, em a frente praia de Iemanjá.
Quanto? R$10
Sintam-se a vontade para doar quantas Garrafas Pet desejar!

Atrações: Intervenções áudiovisuais

Dubéletrica (Soraia Drummond e DJ Raíz)
Banda de Rock
Discotecagem do NózMoscada

Exposição “O luxo do lixo” por Juliano Cenci

Propondo a reciclagem num sentido para além da matéria prima, busca reciclar e transformar consciências, prossibilitando que as pessoas vivam e vibrem com o processo de transformação daquilo que, aparentemente, já não serve em algo novo, vivo e intenso incentivando assim, um processo de transformação pessoal por haver identidade e envolvimento com a reciclagem.

Diante do mar do Rio Vermelho, local de efervescência cultural da cidade do Salvador, por onde a história e tradições circulam em meio a um vai e vem constante de pessoas do mundo inteiro, existe a “Galeria Viva” no Tarrafa Botequim e Galeria, um verdadeiro vulcão cultural em constante estado de erupção.

Local onde os artistas e o público que freqüentam o espaço tornam-se parte da produção criativa, do acervo e da história do lugar. No urbanoíde bairro do Rio Vermelho, o Tarrafa Botequim e Galeria está localizado na Rua da Paciência, nº 116, tendo como referência a Praça do Acarajé da Dinha, em a frente da paradisíaca e famosa praia de Iemanjá.

O projeto “O luxo do lixo” propõe a reciclagem num sentido para além da matéria prima, busca reciclar e transformar consciências, propiciando que as pessoas vivam e vibrem com o processo de transformação daquilo que, aparentemente, já não serve em algo novo, vivo e intenso incentivando um processo de transformação pessoal por haver identidade e envolvimento com a reciclagem.

Artistas plásticos que desenvolvem arte a partir de material reciclável, em interação com músicos populares e contemporâneos, conduzirão o fluxo de atividades criativas da exposição tendo como base o reaproveitamento de materiais beneficiados como matéria-prima para um novo produto artístico.

Juliano Cenci trabalha desde 2005 reaproveitando materiais descartados, especialmente garrafas pet, com as quais desenvolveu grande número de técnicas resultando em diversas obras artísticas. Compromete-se em repassar esse conhecimento através de oficinas e workshops para a divulgação e a inserção do hábito de reciclar e reaproveitar materiais beneficiados como matéria-prima para um novo produto artístico, considerando a urgência de mudanças para a defesa do meio ambiente. O trabalho do artista prevê ainda a melhora da auto-estima, coordenação motora, paciência e concentração, além de geração de renda para os envolvidos nesta proposta de sensibilização e educação através do reaproveitamento artístico de materiais e resíduos nocivos a natureza. Em seu histórico destacam-se trabalhos de cenografia e oficinas de arte e educação em São Paulo e interior, sul da Bahia, Costa do Dendê, Salvador, Fortaleza, Brasília e Maranhão.

O artista ministrará oficinas de arte/educação programadas apresentando as técnicas utilizadas no desenvolvimento das obras, possibilitando que as pessoas vivam e vibrem com o processo de transformação daquilo que, aparentemente, já não serve em algo novo, vivo e intenso incentivando um processo de transformação pessoal por haver identidade e envolvimento com a reciclagem, vendo o resultado do que elas desenvolverem nas oficinas passar a integrar a exposição da galeria, assinando junto com os artistas a obra.

Nas obras e oficinas da exposição “O luxo do lixo” o papel, o vidro, o metal, o plástico, as tintas, as luzes e o som serão reutilizados visando à expansão da consciência coletiva para a redução da quantidade de resíduos que necessita de tratamento final, como aterramento, ou incineração.

A extensão desse processo de envolvimento com a transformação do lixo em arte dar-se-á a partir da integração entre a trilha sonora que contará com artistas populares e contemporâneos e as projeções com imagens das oficinas, criando um ambiente multimídia para que os visitantes mergulhem na essência da proposta e tenham uma experiência verdadeiramente intensa.

Todas as terças-feiras as interveções serão com a Dubelétrica, que baseada na cultura sound system conta com o DJ Raiz nas pick ups e efeitos e com Soraia Drummond nos vocais e diversos instrumentos, ambos numa sintonia tão intensa que muitas vezes não se sabe quem faz o que, o que contribui para um espetáculo visual e sonoro que só compreende quem contempla.
O nome “Dubeletrica” é uma homenagem ao Trio Elétrico, o Sistema de Som Baiano criado por Dodô e Osmar em 1950, período em que também surgiam os primeiros Sistemas de Som (sound systems) em Kingston, capital Jamaicana. Soraia Drummond incorpora ainda elementos da cultura de outras tribos como O Poi de fogo ou de luz Neon, na Nova Zelândia, outro deleite para os olhos dos espectadores.

Sintam-se a vontade para doar quantas Garrafas Pet desejar!